Celebrado no dia 21 de março, o Dia Internacional da Síndrome de Down é uma data para conscientização: valorização da pessoa, quebra de preconceitos, luta contra o capacitismo, inclusão. Apesar de serem garantidos a esse público os direitos à educação, ao trabalho e à saúde, muitos ainda não conseguem fazer valer o que lhes é proporcionado em lei.
Exemplo disso foi apontado em pesquisa amostral realizada pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) em 2022. Com a participação de 666 respondentes, o levantamento mostrou que, no que se refere ao acesso aos serviços de saúde:
- 51,7% relataram dificuldade de agendamento;
- 50% apontaram o alto custo dos atendimentos nas especialidades não atendidas na rede pública;
- 48,9% disseram que há falta de profissionais especializados na rede pública;
- 47,4% afirmaram que os profissionais não têm preparo para lidar com pacientes com síndrome de Down;
- 43,4% reclamaram de longas listas de espera para ter acesso ao serviço de saúde;
- 42,1% indicaram a indisponibilidade do serviço perto de suas residências.
Na educação, a pesquisa revelou que em 2022 a rede pública atendia a grande maioria das pessoas com síndrome de Down (77,26%). Desse grupo, 69,8% frequentavam (em 2022) ou tinham frequentado o ensino regular, enquanto 22,7% frequentavam ou haviam frequentado o ensino especial.
Fonte: Agência Senado